Celeste Moreau Antunes busca voz interna no disco de estreia Rio Manso

Gravado durante a quarentena, este trabalho nasceu de uma parceria com o multi-instrumentista, compositor e arranjador João Marcondes

Celeste Moreau Antunes 6 credito Rafael Spinola
Foto: Rafael Spinola.

A cantora e compositora Celeste Moreau Antunes lança o disco de estreia, Rio Manso Vol. 1, composto por dez faixas, de sua autoria e de outros compositores. Gravado durante a quarentena, este trabalho nasceu de uma parceria com o multi-instrumentista, compositor e arranjador João Marcondes.

Paulista de 29 anos, Celeste é também poeta e canta desde criança. Filha de Arnaldo Antunes, a artista se envereda pela música com esse álbum depois de percorrer o circuito literário.

A temática do disco, segundo a artista, “aborda o desejo do encontro com a voz interna, e neste caminho há oscilações, pautadas pelas relações com os outros – sejam eles amantes, estrelas, danças, rios, risadas, pássaros”. Partindo de uma busca pessoal, as narrativas proporcionam experiências coletivas através da música.

Em cada música há um estudo distinto a respeito da introdução, forma e combinação instrumental. O disco passa por diferentes inspirações e temas da música popular, principalmente a brasileira. A estética geral aposta num minimalismo, onde cada instrumento e a voz podem ser identificados pelo ouvinte com clareza, o que foi feito com um cuidado afetivo na gravação, produção e mixagem.

Há também a participação de outros cantores em algumas faixas: João Marcondes, Josefina Moreau Schiller, Arnaldo Antunes e Tomé Moreau Antunes, além de um coro na faixa “Agua de estrellas”, que conta com Mariana Moreau, Gisela Moreau, Rosa Moreau Antunes, Dora Moreau Stroeter e Cora Moreau Schiller Tucker.

Desse disco, Celeste lançou o clipe para a faixa-título.