O pop do artista alagoano radicado em São Paulo MASM (nome artístico de Matheus Accioly) tem uma proposta interessante em discutir abertamente questões da identidade LGBTI+ ao mesmo tempo em que busca um olhar particular para gêneros bastante abertos como o pop eletrônico e o house.
Ouça mais novidades musicais na nossa página Novos Sons!
Leia mais críticas de novos discos aqui na Revista O Grito!
É interessante acompanhá-lo nessa jornada, ainda que este seu segundo disco, O Ano do Cachorro, seja permeado de algumas inconsistências, altos e baixos normais em qualquer proposta experimental. Há também um excesso de influências trafegando pela audição da obra sem que fique claro qual a proposta de MASM em se apropriar dessa referência. Mas é a estética noventista que fica mais evidente, em boas faixas como “Interlagos” e “Garotos”.
O trabalho conta com participações especiais de SAMYRMS, 1LUM3, Rodrigo Zin, Larissa Braga (Dolphinkids) e Tolentino e teve produção de Liev.
MASM
O Ano do Cachorro
[Independente, 2020]
- Crítica: Rufus Wainwright retorna ao pop suntuoso em Unfollow The Rules
- Crítica: Run The Jewels traduz revolta e inquietação política no explosivo “RTJ4”
- Resenha: Nick Hakim segue levando o soul para novos caminhos no psicodélico “Will This Make Me Good”
- Resenha: The Soft Pink Truth une deep house e jazz em disco que traduz tensões do mundo hoje