Crítica: Artista alagoano MASM apresenta sua jornada pessoal em O Ano do Cachorro

Matheus Accioly traz subjetividade LGBTI+ em disco marcado por experimentações pop

MASM 2 Crédito Gerd Tassis
Foto: Gerd Tassis.
Crítica: Artista alagoano MASM apresenta sua jornada pessoal em O Ano do Cachorro
7

O pop do artista alagoano radicado em São Paulo MASM (nome artístico de Matheus Accioly) tem uma proposta interessante em discutir abertamente questões da identidade LGBTI+ ao mesmo tempo em que busca um olhar particular para gêneros bastante abertos como o pop eletrônico e o house.

É interessante acompanhá-lo nessa jornada, ainda que este seu segundo disco, O Ano do Cachorro, seja permeado de algumas inconsistências, altos e baixos normais em qualquer proposta experimental. Há também um excesso de influências trafegando pela audição da obra sem que fique claro qual a proposta de MASM em se apropriar dessa referência. Mas é a estética noventista que fica mais evidente, em boas faixas como “Interlagos” e “Garotos”.

O trabalho conta com participações especiais de SAMYRMS, 1LUM3, Rodrigo Zin, Larissa Braga (Dolphinkids) e Tolentino e teve produção de Liev.

MASM
O Ano do Cachorro
[Independente, 2020]