Crítica: Big Boi | Sir Lucious Left Foot: The Son of Chico Dusty

Outra metade do Outkast continua apostando no que o Hip Hop tem de mais pop

Do Editor da Revista O Grito

200px Big boi sir lucious left foot the son of chico dusty HQEle ficou meio à sombra de seu parceiro mais carismático, Andre 3000, no duo Outkast, um dos grupos de maior sucesso no Hip Hop mundial. Agora, Big Boi tem a chance de brilhar. Esta é sua estreia como artista solo e ele tem recebido boa acolhida da crítica e do público.

Produtor prolífico e talentoso, o rapper utilizou o estúdio de sua banda, o Stankonia, em Atlanta e se cercou de bons produtores, entre eles, seu parceiro Andre. A produção do álbum também ficou marcada pela saída do músico da poderosa Jive Records, por não concordar com as estratégias de divulgação de que fazia.

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Musicalmente, o disco tem misturas bem feitas de diversos estilos, como o soul e funk, mas é o apelo pop de suas faixas seu maior êxito. Com poder para gerar hits, como “Shine Blockas”, com o proeminente nome do rap, Gucci Mane, “Be Still”, com a queridinha do jazz, Janelle Monáe e “Shutterbugg”. Os convidados de luxo, como Jammie Foxx, torna o disco ainda mais memorável.

Big Boi mostrou que continua com a mesma intenção do Outkast, trazer à tona o que o Hip Hop tem de mais pop. [Paulo Floro]

BIG BOI
Sir Lucious Left Foot: The Son of Chico Dusty
[Purple Ribbon / Def Jam, 2010]

NOTA: 8,0

Big Boi “Fo Yo Sorrows” [ft. George Clinton and Too $hort]

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