Crítica – Disco: La Roux | Trouble In Paradise

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La Roux retorna com uma proposta mais sexy e humana no segundo disco

A britânica Elly Jackson teve bastante sucesso na construção da personagem que ajudou a vender sua música baseada em um synth-pop sexy, dançante, mas ao mesmo tempo misterioso e distante. Neste segundo trabalho, ela se torna mais pop e entrega um material bem equilibrado de talento inato e domínio sobre a própria persona.

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La Roux ainda é um dos melhores projetos de electro-pop em atividade atualmente, mas Jackson deve explorar novos caminhos sem medo, uma vez que a concorrência na música eletrônica nunca esteve tão alta quanto nos últimos anos. Em uma das melhores fases do gênero em décadas, Elly se mostra como a diva club impassível, que vende uma imagem forte e determinada, mas ao mesmo tempo sensual.

Trouble In Paradise vem com um conceito de que toda essa invulnerabilidade pode ter uma exceção. O clima está mais ameno e as composições apontam para um momento em que é possível relaxar. A pista de dança imaginada por La Roux desta vez é menos robótica e sincronizada e mais humana. Há diversos momentos que comprovam isso, como “Sexotheque”, com sua guitarra meio funk e “Tropical Chancer”, onde a new wave atinge em cheio com sua influência. [PF]

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Trouble In Paradise
[Polydor, 2014]
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Nota: 7,3

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Editor