Crítica: La Casa de Papel 4: e começa o matriarcado

casa de papel
A Casa de Papel 4/Divulgação/Netflix.,

La Casa de Papel, a série espanhola mais famosa do mundo, e o produto de  ficção de língua não-anglófona mais bem-sucedido da Netflix,  estreou sua quarta temporada neste último dia 3 de abril. Muito mais tensa do que a anterior, com mortes e reviravoltas, algumas previsíveis, outras nem tanto, a série volta a mostrar sua eficiência como thriller de ação e drama, deixando as cenas românticas em segundo plano. A julgar pela última cena, contudo, com a inspetora Alicia Sierra (Najwa Nimri) descobrindo o esconderijo do Professor (Alvaro Morte), não vai terminar por aqui.

O bando de nove ladrões liderados pelo nerd Professor (Alvaro Morte), que sabemos agora chamar-se Sergio, alçou a fama não somente por conta do esmero de seu roteirista e criador, Alex Pina, e de diretores e produtores, mas por aquela máxima que Eric Hobsbawm observava em seu clássico ensaio Bandidos – os ladrões mais populares do mundo são quase sempre os assaltantes de bancos. Basta lembrar-se de Dillinger.

Para completar tudo isso temos a irresistível trilha sonora puxada por “Bella Ciao”, considerada hino partigiano da Segunda Guerra, música contagiante que regravada pela dupla formada pelo Professor e seu irmão Berlim numa das cenas mais antológicas da série, se tornou um sucesso e teve diversas regravações até com versão de música eletrônica.



Leia mais no blog Femme Fatale.

Encontrou um erro? Fale com a gente