Crítica: Mopho | Volume 3

mopho

O incremento de ideias simples

Por Lidiana de Moraes

Dentro do cenário independente, Mopho é uma ótima pedida. Mas essa descoberta já foi feita por boa parte dos amantes da boa cena underground brasileira. Já com uma longa trajetória musical bem fundamentada, mesmo com poucos discos esses alagoanos angariaram um séquito de ouvintes fiéis interessados na música que incrementa ideias simples, com elementos non-sense, psicodélicos, letras inusitadas e diversidade de melodias.

Em seu terceiro trabalho, canções como “O Infinito”, “Quanto Vale um Pensamento Seu” e “Caleidoscópio” são exemplos de um capricho com detalhes ao qual apenas bandas que realmente acreditam na música dedicam a cada trabalho. Volume 3 satisfaz olhos e ouvidos. A atenção ao produto que chega às mãos dos ouvintes, não está restrita apenas à produção musical, mas inclui a arte gráfica, que apresenta uma beleza artística que não é mais exigida por boa parte dos músicos em época de internet.

capa mopho netMOPHO
Volume 3
[Pisces Records, 2011]

NOTA: 8,0