Crítica: Phoenix | Bankrupt!

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Novo disco do Phoenix tem cara de trabalho inconclusivo

É difícil para uma banda superar o sucesso de um disco, como foi o caso da banda francesa Phoenix. Wolfgang Amadeus Phoenix, o trabalho anterior não só é um ótimo disco sobre as possibilidades do pop e da eletrônica como foi bastante superestimado como um dos principais trabalhos da última década. Por isso, ficou difícil para Bankrupt! ser tão disruptivo e memorável quanto o anterior.

Quando a maioria das pessoas ainda cantarolam “Lizstomania”, o quarteto tenta emplacar singles como “Entertaiment” e “The Real Thing”. As faixas são interessantes a seu modo e superam a média do que vem sendo feito hoje, mas são facilmente esquecíveis. Há uma dificuldade de comunicação com o ouvinte, que percebe uma tentativa de soar minimalista, mais experimental, para depois encontrar a explosão dance de “S.O.S. In Bel Air”, a música mais coesa do disco.

Fica a impressão de algo inconclusivo, como se o grupo não tivesse encontrado a resposta para a pergunta sobre onde ir depois do sucesso unânime de antes. [Rafael Curtis]

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Bankrupt!
[Glass Note, 2013]
Preço:

Nota: 7,0