Crítica: Tiago Iorc | Umbilical

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Foto: Divulgação
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Passeando entre o folk e o pop, Tiago Iorc aposta nas letras em inglês e na introspecção

Por Jaime Medeiros

Claramente mais maduro desde o seu último disco, o Let Yourself In, Tiago Iorc, volta com canções mais instrospectivas e letras bem trabalhadas para o seu novo trabalho, Umbilical.

Reconhecido no exterior, o brasileiro de 26 anos, oriundo de Brasília, parece ter saído da cena americana em que se encontram grandes artistas como City and Colour, William Fitzsimmons, Angus and Julia Stone, entre outros. Isso pelo fato de suas composições serem todas em inglês e em sua maioria acústicas – além de ser um álbum de grande qualidade – gravado no Rio de Janeiro e em Nova York e produzido pelo americano Andy Chase.

Dito isso, Umbilical mostra um lado mais delicado e entregue do artista, com um som bem construído entre o indie, folk e pop, onde as linhas vocais acompanham em completa harmonia o instrumental, fazendo com que a voz sutil do Tiago pareça estar sendo cantada ao pé do seu ouvido.

Destaque para as músicas “Just So You Know”, “What Weighs Me Down”, “Story Of A Man” e “Gave Me A Name”, essa última escrita para a sua mãe. Tiago Iorc parece disposto a mostrar que ainda vale a pena apostar nas composições em inglês na cena independente brasileira, algo bem comum no passado.

umbilicaltiagoiorcTIAGO IORC
Umbilical
[Som Livre, 2012]

Nota: 8,1