Crítica: Uma Família Em Apuros, de Andy Fickman

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NEM BETTE MIDLER SALVA
Uma Família Em Apuros preenche cota de comédias inofensivas das férias

Uma Família em apuros chega para cumprir a cota de filmes das férias em que se requer pouco esforço. É uma comédia pastelão sobre agruras de uma família repleta de artifícios tirados da cartilha Sessão da Tarde, testada e infinitamente executada desde os anos 80. O grande destaque é a veterana Bette Midler, que ao lado de Billy Crystal, reforça um bom elenco que tem ainda Marisa Tomei no papel de uma mãe do tipo faz-tudo.

A comédia mostra um casal de avós (Artie e Diane) que é chamado pela filha Alice (Marisa Tomei) para cuidar dos filhos enquanto ela e o marido (Tom Everott Scott) dão uma pausa em sua atribulada vida para curtir um momento a sós. Afastados pelo tempo e com mágoas passadas ainda repercutindo, a relação não anda muito vem.

Os avós veem na situação uma oportunidade de se reaproximarem dos netos. As crianças vivem sob uma rígida e paranóica educação do politicamente correto. Os pais não lhe dizem não, mas sim “analise as consequências”. Eles também não comem açúcar, comida com glúten, só participam de jogos em que não há vencedores (“para não competirem”) e não podem ver filmes de terror.

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