Festival de Angoulême premia o suíço Martin Panchaud; veja a lista de HQs vencedoras

Cinco obras brasileiras concorriam ao prêmio de HQ alternativa, mas o troféu ficou com o catalão Alex Purcet Grelori

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O Festival de Angoulême divulgou os vencedores dos prêmios da seleção oficial das HQs que concorreram nesta 37ª edição. O evento acontece na cidade de mesmo nome no sul da França e é considerado um dos mais importantes do mundo. La Couleur des Choses, do suíço Martin Panchaud, levou o Fauve D’or, o mais importante troféu.

No ano passado, o quadrinista brasileiro Marcello Quintanilha levou esse prêmio principal com a HQ Escuta, Formosa Márcia.

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Cinco HQs brasileiras estavam concorrendo ao prêmio de Melhor HQ Alternativa, o segundo maior representante de um mesmo país nessa categoria, atrás apenas da Índia. Porém, quem levou foi o catalão Alex Purcet Grelori por Forn de Calç. Os brasileiros que concorreram foram Sergio Chaves e Lídia Basoli por Café espacial; Henrique Magalhães por Maria magazine; Christiano Mascaro e João Lin, por Ragu 9; Fábio Costa e Igor Souza por Rocha navegável; e Guilherme E. Silveira por Sem olhos.

O Prêmio Especial do Júri foi para Animan, de Anouk Ricard. O Prêmio do Patrimônio, que é dedicado a uma reedição de um quadrinho histórico foi para Fleurs de Pierre (Ishi no Hana), de Hisashi Sakaguchi. A melhor série foi para Les Liens du sang Vol. 11, de Shuzo Oshimi, enquanto o Éco-Fauve (voltado para quadrinhos sobre questões ambientais) foi para Sous le soleil, de Ana Penyas.

Angoulême dá um destaque grande para prêmios para quadrinhos infanto-juvenis. A Escolha dos Estudantes, escolhidos por estudantes do ensino médio ficou com Khat: Journal d’un réfugié, de Ximo Abadía. O prêmio especial do júri “Juventude” ficou com Toutes les princesses meurent après minuit, de Quentin Zuttion e o Prêmio da Juventude ficou com La Longue: Marches des dindes, de Léonie Bischoff e Kathleen Karr.

O Prêmio do Público, escolhido pelos leitores, ficou com Naphtaline, de Sole Otero. E, antes, o quadrinista Riad Sattouf levou o Grand Prix, pelo conjunto da obra. Essa distinção é dada antes do início do festival e dá a partida para as atividades daquele ano.