Festival do Rio 2015: Boi Neon, de Gabriel Mascaro, é o grande vencedor

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Juliano Cazarré em cena de Boi Neon. (Foto: Divulgação.)
O longa pernambucano Boi Neon. (Foto: Divulgação).
O longa pernambucano Boi Neon. (Foto: Divulgação).

O filme pernambucano Boi Neon, de Gabriel Mascaro, foi o grande vencedor do Festival do Rio. Esta é a terceira vez desde 2012 que um longa de Pernambuco ganha o troféu Redentor de melhor longa de ficção da Première Brasil, a mostra competitiva.

A produção conquistou também os prêmios de melhor roteiro, melhor direção de fotografia e melhor atriz coadjuvante, com a atriz Alyne Santana. A cerimônia de premiação ocorreu na noite de ontem (13) no Espaço BNDES, no centro do Rio.

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Dividiram o prêmio de melhor direção do Festival do Rio 2015, Anita Rocha da Silveira, por Mate-me por Favor e Ives Rosenfeld, por Aspirantes. Esse último levou também o prêmio de melhor ator, com Ariclenes Barroso, enquanto Valentina Herszage, de Mate-me por Favor, ficou com o troféu de melhor atriz. Caio Horowicz, de Califórnia, foi o melhor ator coadjuvante.

Entre os documentários, o prêmio de melhor filme foi para Olmo e a Gaivota, de Petra Costa e Lea Glob, e o de melhor direção para Maria Augusta Ramos, por Futuro Junho.

Na mostra Novos Rumos, voltada para estreantes, o vencedor foi Beira-mar, de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon. Beira-mar também conquistou o Prêmio Felix, concedido ao melhor filme de temática LGBT.

O prêmio especial do júri foi para o veterano Ruy Guerra por Quase Memória, baseado no livro do mesmo nome do escritor Carlos Heitor Cony. Entre os curtas, o escolhido na competição oficial foi Pele de Pássaro, de Clara Peltier, e na Novos Rumos foi Outubro Acabou, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes.

O público escolheu Nise – O Coração da Loucura, de Roberto Berliner (ficção), Betinho – A Esperança Equilibrista, de Victor Lopes (documentário), e Até a China, de Marão (curta). O melhor longa-metragem latino-americano, escolhido entre os exibidos na mostra Première Latina ficou com o mexicano Te Prometo Anarquia, de Julio Hérnandez Cordón. [Com informações da EBC, do Rio]