Filme traz importância do selo DFA na música pop dos anos 00

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James Murphy e uma das principais bandas do DFA, o LCD Soundystem (Divulgação)

Mais do que uma banda de sucesso que acabou no tempo certo (no auge), James Murphy conseguiu ser arquiteto de uma cena musical que desenvolveu a partir de um selo. Estamos falando do LCD Soundsystem e do DFA Records, casa de artistas importantes dos anos 200. Agora o documentário 12 Years of DFA: Too Old To Be New, Too New To Be Classic apresenta a importância desse momento bem divertido da música pop da geração atual.

Só para listar alguns nomes que fizeram/fazem parte do selo e podem ser ouvidas no documentário: Holy Ghost, Shit Robot, Yacht, Rapture, o próprio LCD Soundystem, entre muitos outros. Quem acompanhou a explosão da cena roqueira, do “new rock” vai se identificar na trilha sonora. O filme ainda debate sobre uma sonoridade típica do selo.

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Aqui no Brasil, como poucas vezes aconteceu no cenário pop brasileiro, o intercâmbio com o bom momento do DFA foi quase que instantâneo. Por causa da facilidade trazida pela internet e o download pirata, festas em diversas cidades pelo país usavam e abusavam de hits como “Losing My Edge”, do LCD Soundystem e “House Of Jealous Lovers”, do Rapture. O que acabou influenciando bandas locais.

O filme tem direção de Max Joseph (o videomaker que hoje faz a série Catfish, em exibição na MTV Brasil). Veja abaixo.