Haynna se autoafirma e invoca sua ancestralidade no álbum de estreia Porta do Meu Peito

As composições do disco exaltam a música preta, trazendo mesclas entre ritmos como R&B, soul, lofi e blues

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Foto: Thaís Mallon. (Divulgação).

Ao estrear sua carreira solo, a cantora Haynna lançou o álbum Porta do Meu Peito, abrindo caminhos para sua subjetividade artística, com autoafirmação e invocação a ancestralidade. A produção mescla ritmos como R&B, soul, lofi e blues, exaltando a musicalidade negra.

 “Eu me senti encorajada a gravar esse trabalho porque estava muito animada com a possibilidade de me reconectar, de criar livremente, de trabalhar com autonomia, de descobrir novos sons, com a importância da interseccionalidade da música preta contemporânea, ou seja, uma criação de imaginários onde eu me sentisse segura para cantar, produzir o que eu quisesse e sentisse, trazer referências pretas e o prazer de trabalhar coletivamente para essa obra nascer”, contou Haynna.

Porta do Meu Peito tem produção da artista e de Ricelly Lopez, e conta com as participações de Lídia Dallet, Realleza, Ana Bea e Débora Valente. O disco une brasilidades e aplica o afrofuturismo em sua composição, com inspirações em nomes como Tim Maia, Cassiano, Marcia Maria, Elza Soares, Sandra de S, Liniker e Urias.