Morre a quadrinista Aline Kominsky-Crumb, aos 74 anos

Pioneira na arte dos quadrinhos, a artista lutava contra um câncer no pâncreas

Aline Kominsky Crumb
(Foto: Reprodução/Facebook).

Uma das maiores referências dos quadrinhos underground, a americana Aline Kominsky-Crumb faleceu nessa terça-feira (29), aos 74 anos de idade. Fontes próximas à família confirmaram à Forbes que a artista morreu em sua residência na França, onde viveu por vários anos com o marido, o também cartunista e quadrinista Robert Crumb. Ela lutava contra um câncer no pâncreas.

Aline Kominsky-Crumb nasceu Aline Goldsmith, em Long Island, Nova York, em 1948. Sua produção data do final dos anos 1960, quando, estudando na Universidade do Arizona, em Tucson, ela entrou em contato com o underground comix, movimento contracultural na arte dos quadrinhos.

Já na década de 1970, Kominsky-Crumb fundou a Wimmin’s Comix, antologia em quadrinhos criada apenas por mulheres. Também contribuiu e desenhou, nos anos 1980, para a Weirdo, célebre publicação fundada por seu marido Robert Crumb.

No Brasil, chegou a colaborar na revista piauí e teve obras publicadas por editoras como Conrad e Companhia das Letras.