O Grito! realiza live sobre os 20 anos da revista Continente

A conversa será entre o editor Alexandre Figueirôa e a editora da Continente Adriana Dória Matos

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Adriana Doria e Alexandre Figueirôa (Fotos: Divulgação e Yeda Bezerra de Mello/Divulgação).

A Revista O Grito! realiza uma live no Instagram nesta terça (15), às 19h para comemorar o aniversário de 20 anos da Continente, revista pernambucana de jornalismo cultural publicada pela Cepe. A publicação é uma das mais antigas do gênero no Brasil.

Participam do bate-papo a editora da Continente, Adriana Dória Matos, e o editor-executivo da Revista O Grito!, Alexandre Figueiroa. A live será transmitida pelo Instagram @revistaogrito às 19h.

Fundada em dezembro de 2000, a Continente é uma das revistas de cultura mais antigas ainda em atividade; Do número zero, com capa dedicada ao artista plástico João Câmara, à edição de número 240, que aborda a resistência artística num País que desmonta sua política cultural, a Continente tem muitas histórias para contar.

“Adotamos um conceito amplo de cultura, incluindo fatores sociais, históricos e antropológicos, por isso trazemos para o debate questões que podem, a princípio, parecer tangenciais, como aquelas ligadas ao meio ambiente ”, explica a editora Adriana Dória Matos, editora da Continente há 12 anos.

Se, nos primeiros anos, a Continente estava mais voltada a assuntos da produção artística e intelectual, com o passar do tempo, a publicação agregou à sua linha editorial assuntos inquietantes e que demandam engajamento, como o femininsmo, o racismo, a LGBTfobia e também temas da política cultural. Algumas capas da revista trouxeram temas como a gordofobia, o suicídio, a Aids e discussões sobre o direito dos animais, a solidão, as fake news. “Esse é um papel fundamental da revista, garantir um bom jornalismo cultural num momento em que os jornais de grande circulação estão reduzindo seus cadernos de cultura. Por termos periodicidade mensal e um bom espaço editorial, podemos trabalhar os assuntos com mais tempo, de forma mais aprofundada”, observa Adriana Dória Matos.