O que eu descobri: Manoel Cordeiro e Sonora Amazônica

Manoel Cordeiro
Foto: Divulgação.
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Manoel Cordeiro, lenda pop do Pará, lança primeiro disco após 45 anos

Por Iara Lima

Seu Manoel Cordeiro é daquelas figuras referenciais quando falamos em música paraense. Compositor, músico e produtor, ele esteve por trás da produção de boa parte da música pop regional da década de 80. Pioneiro na lambada, foi produtor de ninguém menos do que Beto Barbosa e assinou a produção de mais de 1.000 discos além de integrar bandas de nomes como Roberta Miranda, Fernando Mendes e do paraense Nilson Chaves.

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Não bastassem suas credenciais profissionais, Manoel é pai do também músico Felipe Cordeiro, com quem trabalha, e é o protagonista da banda Manoel Cordeiro e os Desumanos, projeto Spin Off no qual ele executa suas criações ao lado do próprio Felipe, Alexandre Kassin e Liminha. Mas eis que, após 45 anos de estrada, ele lança seu primeiro disco solo, “Manoel Cordeiro e Sonora Amazônica”.

O disco, completamente disponível para audição nas plataformas de streaming não se resume a guitarrada, mas bebe das raízes profundas do Norte do país e cruza as fronteiras com 12 faixas de diversas sonoridades como cumbia, carimbó, zouk, merengue e lambada. O disco conta também com participações especiais como a do violonista Sebastião Tapajós. Entre as canções – todas instrumentais – destaco ‘Asfalto Amarelo’. Ouça e visualize em sua tela mental um filme de Quentin Tarantino, porque é exatamente essa a atmosfera.

Disco pra ouvir. E dançar.

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