Os Velhos | Os Velhos

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Foto: Divulgação
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Primeiro embate com uma locomotiva imparável, rumo à estação mais infinita

Da colaboração da Revista O Grito!, em Lisboa
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Entrevista Os Velhos: Novo rumo do rock português?

capa Os velhosA forma como as canções são construídas raramente é linear. Mas, por vezes, o resultado do conjunto de canções, que compõem um disco, atinge resultados surpreendentemente homogêneos. No entanto, Os Velhos está longe de ser um álbum conceitual e, debaixo do seu manto uno de força e massa sonora, escondem-se diferentes soluções luminosas. A magistral “Conservação dos Pregos” dá o mote: “Tenho uma cabeça nova, eu sou um bando de pavões, mas os prédios não podem caír e as ruas não são invenções, o que é que te prega à parede”. Tem um tom provocatório e impulsiona o disco, como se se estivesse a empurrar algo contra a parede. A noção de rock monumental ou elevatório, mas também dançável, está presente em “Deixa-me Dançar”. E no single “Senhora do Monte” um inebriante cruzamento de guitarras e a seção rítmica acompanham o cantor Francisco Xavier até à exaustão. Este é o som e o mote de quatro rapazes que podem mudar o curso do rock n’roll português.[Pedro Salgado]

OS VELHOS
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[Amor Fúria, 2011]

NOTA: 9,0
[Recomendado]