Plínio Fernandes, revelação da música clássica brasileira, lança disco de estreia com repertório que vai de Cartola à Violeta Parra

Disco conta com participações especiais de Sheku Kanneh-Mason e Maria Rita

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Músico é um dos destaques da cena erudita internacional. (Foto: Divulgação. )

O violonista brasileiro Plínio Fernandes, de 27 anos, um dos nomes mais promissores da música clássica brasileira, lança seu primeiro álbum solo, Saudade. O álbum conta com os convidados especiais Sheku Kanneh-Mason no violoncelo para a fluida e lírica “Bachianas Brasileiras No. 5: I. Aria (Cantilena)”, de Villa-Lobos; Braimah Kanneh-Mason, no violino em “Menino”; e a renomada cantora Maria Rita numa interpretação de “O Mundo É Um Moinho”.

Ouvimos Plínio evocar seu amor por um lar distante, o Brasil, um amor saudoso que torna ainda mais tangível a expressão apaixonada de seu trabalho no violão. “Encontrei um lar em Londres e pretendo ficar”, diz ele, “mas o título ‘Saudade’ significa nostalgia, a falta de algo, que é literalmente o que sinto aqui. A maneira como me conecto com o Brasil e minha identidade como artista brasileiro é através da música”.

Plínio apresenta um repertório que abrange uma ampla gama: desde os famosos “Cinco Prelúdios”, de Heitor Villa-Lobos — imponente representante da música clássica brasileira do século XX — até as canções atemporais de Antônio Carlos Jobim, Milton Nascimento, Jacob do Bandolim, Violeta Parra, Edu Lobo, Cartola e muito mais.