Superprodução filmada em 3D na Amazônia abre o Festival do Rio

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Amazônia, filme feito por produtoras do Brasil e França tem tudo para ser um dos mais comentados deste final do ano. Filmado em 3D, ele demorou três anos para ficar pronto e foi um dos destaques no Festival de Veneza. O longa mostra a história de um macaco prego, único sobrevivente de um acidente de avião na maior floresta tropical do mundo. Depois de viver durante um tempo em cativeiro, ele precisar desvendar toda a selva. É a partir do ponto de vista dele que o filme se desenrola.

Foram necessários dez meses de pesquisa, estudos dentro da floresta, além de entrevistas com pesquisadores e biólogos. O longa não tem falas nem efeitos especiais. É a mais cara produção já feita na Amazônia, com custo de R$ 26 milhões.

Produzido pela brasileira Gullane e pela Francesa Biloba, Amazônia foi o escolhido para a abertura da edição 2013 do Festival do Rio, no próximo dia 26 de setembro, no Cine Odeon, com exibição 3D. “O convite para abrir o Festival do Rio é mais um passo importante na carreira de Amazônia e também um reconhecimento da qualidade do projeto”, disse o produtor Fabiano Gullane por email.

Dirigida por Thierry Ragobert, a produção teve roteiro de Luiz Bolognesi (Bicho de Sete Cabeças) e dos franceses Johanne Bernard, Louis-Paul Desanges e Luc Marescottem. Em Veneza e no Festival de Toronto recebeu o prêmio WWF de ambiente. O filme estreia dia 13 de dezembro no Brasil.

Cena de Amazônia, a mais cara produção já feita na floresta (Divulgação)
Cena de Amazônia, a mais cara produção já feita na floresta (Divulgação)